segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lamentos desnecessários

Ontem estreou, mais um, programa desportivo. Que eu vi, em diferido.
Um painel com glórias de outros tempos e com o já habitual Rui Santos.
A representar-nos, aquela que é a maior lenda viva do clube: Manuel Fernandes.
Programa normal, com respeito entre os comentadores, e com bastante qualidade.
A dada altura, Manuel Fernandes abordou a saída de Alvalade, dizendo que foi-lhe proposto um salário inaceitável. Independentemente da remuneração, faz sentido focar alguns aspectos. Por um lado, não faz sentido que um funcionário de uma empresa, excluindo como é compreensível os jogadores de futebol, ganhem mais que o seu presidente. E com as notícias vindas a público do salário que se pretende aplicar a Bruno de Carvalho, não fazia sentido o valor pago a Manuel Fernandes.
Noutra perspectiva, se é verdade que Manuel Fernandes tem todo o direito a um tratamento diferenciado no clube, pelo que representa, também não deixa de ser exigível que o próprio tenha noção das terríveis dificuldades que o clube atravessa.
Manuel Fernandes é um símbolo do clube. E uma coisa é certa, os símbolos têm que ser idolatrados. Porque o merecem. Mas os símbolos não choram. Este momento foi desnecessário, grande Manel.
Espero que tenha sido um desabafo apenas e que não tenha continuidade nem repercussões nas relações entre ti, o clube e os sportinguistas.
O Sporting precisa, mais que nunca, dos seus símbolos por perto. Mas a qualquer custo, também não faz muito sentido a meu ver. Ainda para mais num momento de grande contenção como o que o  clube atravessa.

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