terça-feira, 23 de outubro de 2012

A última bala de Godinho Lopes

Depois da eliminação da Taça de Portugal aos pés do Moreirense, todos percebemos que não seria apenas mais uma semana na vida do Sporting.
A perda de mais um objectivo tão cedo na época, aliado a todo o processo do sucessor de Sá Pinto contribuiram decisivamente para a saída dos responsáveis do futebol, Luis Duque e Carlos Freitas.
Duque, que sempre pareceu próximo da porta de saída do clube (já na primeira passagem andava sempre a ameaçar que batia com a porta), sai sem se perceber que entrou. A não ser pelos problemas que tivemos. A equipa nunca esteve protegida, os interesses do clube poucas vezes foram defendidos.
Freitas, que sai também tal e qual como em 2008, teve momentos positivos e negativos. Reconhecem-se algumas contratações fantásticas, mas também muitas com pouco aproveitamento. Pelo meio muitas comissões pagas, se bem que basta perceber pelos R&C dos rivais que isto faz parte do futebol nos dias de hoje.
Godinho Lopes usou a última bala que tinha. Agora, espera-se que consiga renovar a SAD com pessoas mais capazes e que monte uma nova estrutura do futebol do Sporting.
Fala-se no regresso de Couceiro, a quem se reconhecem capacidades na organização do futebol, e que deixou o Sporting por conflito com Luís Duque.
Esperemos que alguém esteja mais próximo da equipa e a consiga proteger eficazmente. O último a fazer o trabalho como deve ser foi o grande Vidal. Será que Manuel Fernandes não seria uma boa opção?
Quanto ao treinador, agora que a limpeza está feita, fica essa peça também a faltar. Que seja um treinador de renome e que haja um elemento na equipa técnica que permaneça independentemente do técnico que esteja. Para que o Sporting seja construído para além de um mandato, mas sim o futuro esteja sempre a ser arquitectado.

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